Monthly Archives: Junho 2012

Do you want a piece of me?

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Na cerimónia de entrega da medalha…

Há coleccionadores de tudo, desde calendários, canecas ou porta-chaves, a objetos um bocadinho mais valiosos, como obras de arte ou carros. No mundo da moda, já sabemos que há coleccionadoras de sapatos (aqui e aqui) ou carteiras (aqui), e há quem coleccione tudo o que veste (aqui). Mas, aparentemente, há quem vá muito para além disso – coleccionar roupa ou acessórios que os famosos já usaram pode ser um um bom negócio, mas costumam ser itens dignos de museu: um fato do Elvis, os sapatos vermelhos de Judy Garland, um vestido da Marilyn Monroe… Ultimamente, os negócios alargam horizontes, e às vezes são as próprias “vedetas” que organizam vendas dos seus bens pessoais, normalmente para fins humanitários. E com essa ideia em mente (e para parar com as variadas tentativas de venda de objetos pertencentes à falecida Princesa Diana, presumo), a Casa Real Britânica proibiu a venda de bens que tenham pertencido – ou pertençam – à família real para fins comerciais; os leilões ou outro tipo de doações apenas são permitidos para fins beneficentes. Mas se o membro da família real ainda não o fosse na altura em que usou o item? E se o item não fosse seu, apenas alugado? Aí, temos um vale tudo – e foi o que aconteceu recentemente com a amiga Kate.

No casamento do amigo…

Antes do seu casamento, a atual duquesa alugou dois chapéus a uma loja, para dois eventos diferentes: em 2008, para a cerimónia em que o príncipe William recebeu a sua Ordem da Jarreteira (acho que é assim que se escreve); em 2010, para o casamento de amigos do príncipe, dias antes de anunciarem oficialmente o seu noivado. Ambos foram alugados por 100 libras cada um, na altura, mas a loja, percebendo o seu potencial, guardou-os com todo o carinho e levou-os a leilão, onde esperava obter cerca de 1000 libras por cada chapéu, mas o que não antecipava foi o resultado: 3.224 libras por um, 3.700 libras pelo outro. Para o comprador anónimo, seguiram ainda o recibos originais do aluguer e os agendamentos feitos pela atual princesa para experimentar os ditos chapéus. O interessante? O leilão foi realizado pela mesma leiloeira que vendeu o vestido transparente que Kate usou num desfile de moda, quando ainda andava na universidade – e ao qual William assistiu. Cheira-me a assédio, e do grande… mas – confessem – quem resistiria a ter no armário um chapéu usado pela duquesa? E a um negócio destes, que certamente irá render muito mais no futuro?

Até já!

Créditos: Telegraph.co.uk

Sto António casamenteiro…

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As noivas de Sto. António já devem ter regressado de lua-de-mel, mas o mote que é dado pelo santo dura o verão todo: vamos casar? Normalmente, ninguém deseja que a chuva lhe estrague a festa, e por isso, de Maio a Setembro, tudo quanto é quinta deste imenso Portugal – e mesmo qualquer metro quadrado ajardinado que se preze – está ocupado aos sábados e domingos (e fecham à segunda para descanso do pessoal). Casamentos, batizados, bodas de vários metais, enfim, mesmo com a crise, dêem festa a um português e ele está lá batido. É, no entanto, na hora do “aperto” – que é, como quem diz, na hora de escolher o que vestir – que as coisas se complicam.

Primeira questão: onde se realiza o evento? Praia, campo, à beira da piscina (lago, charco, tanque, etc.) ou numa sala de hotel, os diferentes locais irão determinar as formas de vestir dos convidados. Queremos ir apresentáveis mas não exagerados: vestido longo para a praia? Sim, se for fluído, de cores pastel e conjugado com sandálias rasas. Chapéu? Só se o casamento for de manhã, ou ao ar livre. Fraque? Só se o convite especificar – e se não disser nada, confirmem com os noivos: é melhor parecer inseguro durante 5 minutos, ao telefone, do que passar por totó, uma tarde inteira, em frente a 150 pessoas.

Segunda questão: horário? Manhã, tarde e noite dentro, ou só tarde e noite? Se a cerimónia for à noite, podemos carregar um pouco mais nas jóias e make-up, usar cores mais escuras e levar o comprimento do vestido até abaixo, mas sem exageros. Quanto a cores, eu sugiro os jewel tones – azul safira, vermelho rubi, verde esmeralda, entendido? – e algum brilho no tecido e em alguns acessórios. Se os brincos são longos, esqueçam o colar; se usarem colar, mantenham os brincos o mais simples e curtos possível. Pulseiras q.b. (quando em dúvida, não usar), e em relação a anéis, para mim, a combinação perfeita é: aliança (para quem usa) + um cocktail ring (tamanho XL), este último na mão que segura o copo – daí o nome.

Terceira questão: religioso ou não? Se há cerimónia em templo ou local de oração, ter atenção aos costumes religiosos praticados (necessidade de se descalçar, não usar decotes ou saias curtas, usar um véu sobre a cabeça, etc.). Mais uma vez, e a jogar pelo seguro, perguntem aos noivos. Já me aconteceu ser convidada para um batizado cujo padre celebrante não era muito “permissivo” com as senhoras, e impediu mesmo algumas jovens de entrar na capela antes de vestirem qualquer coisinha – por causa dos decotes. A cerimónia atrasou meia-hora só com essa brincadeira.

Todas estas variáveis pesam na hora de escolher a fatiota, mas como qualquer mulher tende, invariavelmente, para um vestido, há que saber escolher o dito – e mais importante que isso, escolher os acessórios! São eles que completam o look e podem até fazer com que o mesmo DKNY rosa-choque possa ir a 3 eventos, sem parecer que estamos a usar o mesmo vestido – tal como os amigos do WhoWhatWear testemunham acima. Concordam? Têm outras regras para partilhar? Aceitam-se sugestões!

Até já!

 

I want my MTV – e nós também!

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Whitney na entrada de casa, em LA, com sapatos Miu Miu

Whitney Port é uma menina educada e super simpática, do género louro não-burro, que viveu a sua infância em LA e estudou design de moda. Um dia, candidatou-se a um casting para um reality show da MTV – “The Hills” – e o seu mundo mudou. Os seus outfits de calções e saias esvoaçantes, naquele estilo descontraído tão típico das californianas, eram equilibrados com blazers ou saltos altos, o que resultava sempre num look impecável e muito atual.

O closet de Whitney, impecavelmente organizado. E não se iludam: há sapatos da Zara naquelas prateleiras!

O seu sonho de trabalhar numa grande marca de moda realizou-se com a sua “transferência” para a série “The City“, após a 4ª temporada de “The Hills”. Esta série, também da MTV, segue os primeiros passos profissionais de Whitney e algumas outras jovens em Nova Iorque, no difícil mundo da moda, e é lá que somos apresentadas à amiga Olivia Palermo. Quem diria que a MTV faria a proeza de lançar dois ícones de estilo no mesmo programa?

A televisão – e algum guarda-roupa vintage (adoro o móvel!!!)

Na altura, Whitney conseguiu um estágio na revista Teen Vogue, e a experiência correu tão bem que a marca People’s Revolution a chamou para trabalhar como relações públicas, onde chegou mesmo a trabalhar com a então desconhecida Lady Gaga, ao preparar o seu guarda-roupa para um evento numa discoteca da cidade. Mas o seu objetivo estava próximo: trabalhar com Diane Von Fustenberg. Após este percurso, e com toda a experiência acumulada, Whitney soltou amarras e lançou-se em nome próprio, com a linha de roupa “Whitney Eve” – e nunca mais parou!

Alguns dos sapatos e malas favoritas da designer – à esquerda, sandálias da Zara, à direita, Miu Miu.

As séries de televisão ajudaram a dar-lhe visibilidade (4 temporadas de uma, 2 temporadas de outra), mas o certo é que a rapariga tem mesmo jeito para a coisa, e o seu objectivo atual é crescer ainda mais, lançando-se nos acessórios: tem uma linha de bijuteria já preparada para sair e está a planear uma de calçado. Ideias não lhe faltam – e roupa também não. Ora espreitem o closet da menina e algumas das suas peças favoritas, fotografadas pelo The Coveteur.

Até já!

Créditos: The Coveteur

I’m leaving on a jet plane

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Estilo em contexto “aeroportuário”, no WhoWhatWear

Enquanto há quem não descure o estilo aprumado e não dispense o salto – ainda que em cunha – outras há que, em viagens de avião, trocam os vestidos pelas skinnies confortáveis ou mesmo pelas calças largas, juntamente com botas ultraconfortáveis ou mesmo sapatos rasos, como as nossas amigas sabrinas. As malas são sempre grandes (como esta), para caber a leitura, os documentos, o hidratante, a máscara de dormir, uma pashmina ou outro possível agasalho – a temperatura dos aviões é sempre baixa – e os óculos escuros são acessórios indispensáveis a quem acabou de fazer uma viagem transatlântica – ou “apenas” de NY para LA, costa a costa. Nestas férias, para viajar em estilo, aproveitem as dicas destas meninas e… Bon Voyage!

Até já!