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Zoolander @ Paris

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Se não virem mais nenhuma imagem da semana da moda de Paris, não faz mal. Esta chega:

Os personagens Derek Zoolander (Ben Stiler) e Hansel (Owen Wilson) fecham o show da Maison Valentino.

Os personagens Derek Zoolander (Ben Stiler) e Hansel (Owen Wilson) fecham o show da Maison Valentino.

Já haviam alguns “zunzuns” no ar, mas a aparição dos dois atores, totalmente em compenetrados nos respetivos personagens, na passerelle da casa Valentino, dissipou as dúvidas. “Zoolander 2” vai mesmo acontecer, e parece que estreia lá para Fevereiro de 2016. Para além do desfile, os atores foram vistos em locais bem conhecidos pelos habituées da semana da moda de Paris, exibindo criações de alta costura, tirando selfies e confraternizando com a nata da Moda mundial – Anna Wintour incluída

Até já!

Tendências da próxima estação…

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Uma pequena lista: peças étnicas (muitas franjas), camisas, transparências, cores pastel, peças desportivas (mochilas incluídas). Short and sweet!

Até já!

Copycats

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Sapatos rasos, na Zara

Sapatos rasos, €49,95, na Zara

Sobre o tema da fast fashion – moda rápida – já muito se escreveu, debateu, e opinou. Não vou, por isso, trazer aqui mais uma dissertação sobre a indústria da moda, sobre o que é ou não ecológico, economicamente viável ou justo, se é um fenómeno das marcas mais comerciais (Zara, Mago, Gap, TopShop e afins), ou se a pressão de produzir novidades já atingiu a moda de luxo (afinal, passámos de 2 a 4 coleções por ano).

E, sobre esta discussão, vem outra: a da inspiração vs cópia. Onde está a linha entre uma coisa e outra? No uso de uma outra cor, outro material, formas ligeiramente diferentes? As tachas que a Burberry começou a usar há duas coleções atrás e que apareceram em todo o lado: inspiração? As ferragens em pirâmide nos sapatos Valentino que toda as bloggers amam, que surgem com cristais arredondados nos sapatos da Zara desta estação: cópia? Os ténis de plataforma de Isabel Marant que se disseminaram por marcas como a Ash, Marc by Marc Jacobs, e em variadíssimas versões comerciais: inspiração? As sweatshirts da Kenzo em neoprene ou algodão – as do tigre – que apareceram um pouco por toda a parte, incluindo várias versões na Asos: inspiração/cópia? Digam-me vocês.

Sendo pessoa familiarizada com as verdadeiras imitações, como as dos chineses e das feiras – “Ó freguesa, camisola Lacosta a 10 eurios. 10 eurios!!” – não me parece que o que as marcas comerciais fazem seja  imitação. Encaro-o até como uma homenagem às peças mais procuradas da estação, e aos seus designers. Concedo que, para alguns, a aproximação possa ser… hummm… excessiva? Mas sendo que muito poucas pessoas têm capacidade financeira de comprar no Net-a-Porter (mesmo em outlet, algumas peças chegam a custar 4 ordenados mínimos), o que a Zara faz não será também um papel social, de tornar a arte acessível, de permitir que muitos mais se possam exprimir individualmente através do que vestem? No fundo, não será um pouco a democratização da moda? Eu não posso ter um Monet em casa, ou um Turner (pintores impressionistas, os meus favoritos) mas posso comprar cópias impressas dos seus trabalhos, pendurá-los na parede e olhar para elas. E sorrir com a imagem de imenso campo de papoilas ao sol. E ser um bocadinho mais feliz.

Sapatos Valentino, no Net-a-Porter

Sapatos Valentino, €610, no Net-a-Porter

Até já!

Ladies in Red

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Duquesa de Cambridge veste Alexander McQueen nas celebrações do Jubileu da Rainha Isabel II

Referências clubísticas à parte, o vermelho é uma das minhas cores favoritas: é alegre, vibrante, dá um “up” a qualquer coordenado e – mais importante – ilumina um dia cinzento de forma imediata. Em apontamentos – acessórios, sapatos ou casacos – ou em look total, é uma cor indispensável em qualquer estação. Escolhi dois looks totais para ilustrar o meu ponto de vista, com um styling diferente mas que nos levam à mesma conclusão: uma mulher que vista de vermelho não se funde com o cenário (a não ser que esteja no Estádio da Luz em dia de jogo), nem quer desaparecer na multidão. É uma mulher forte, que se afirma e não ter medo de ser vista. E vocês? Qual é a vossa relação com o vermelho?

Até já!

Clemence Poesy veste Valentino, no desfile da marca

Créditos: Harpers’Bazaar e Dailymail.co.uk

As malas da Primavera

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Os editores da Vogue inglesa fizeram o apanhado de 75 das mais icónicas que desfilaram nas passereles, no passado mês, nas diferentes semanas da Moda. A icónica “hula-hoop bag” da Chanel não podia faltar – Karl Lagerfeld foi simpático o suficiente para incluir um manual de instruções, escrito por ele, que inclui uma noção nada óbvia: o saco foi pensado para a praia e os arcos servem como suporte para a roupa, que assim fica impecável! Curiosidades à parte, temos uma forte influência dos anos 50 e 60 nos formatos – geométricos – e nos tamanhos – pequenos – das malas da próxima estação. As clutches continuam a dar cartas e o uso de materiais transparentes, como o vinil, mantêm-se como tendência – McQueen, Burberrys, Valentino, só para nomear alguns. As mochilas, uma microtendência da estação anterior, estão presentes nas coleções inspiradas nas viagens – Hermès – e os looks monocromáticos, em que a mala coordena com a cor da roupa, surgem em várias ocasiões – Calvin Klein, Armani, Gucci, Mulberry. No geral, nota-se um retorno à forma “ladylike” das malinhas das avós, mas sem abdicar de alguma irreverência: as malas de mão em pele, com formato de sacos de papel enrolados, da Celine, são disso o maior exemplo.

Até já!

Crédito: Vogue.co.uk